MEDICALIZAÇÃO DA ADOLESCÊNCIA: ENTRE A NEGLIGÊNCIA PARIENTAL E A ESQUIVA DAS ESCOLAS

Autores

  • Edylton Victor Da Silva Alves
  • Marlon Magno Rangel Cardoso

Resumo

A medicalização da adolescência é um processo histórico-cultural, baseado em uma norma social de como o adolescente deve se comportar, quando o jovem age de uma forma não esperada, acaba, muitas vezes, transformando esses comportamentos “não comuns” em patológicos. O presente artigo tem por objetivo, investigar os conceitos relacionados à adolescência; qual a sua relação com a medicalização, além do papel da família e da escola no processo de medicalização dos adolescentes. Neste artigo utiliza-se o termo medicalização da adolescência para designar os processos estigmatizantes relacionados aos comportamentos que não seguem a norma social. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, para com autores, que tratam sobre o tema. Espera-se que os resultados obtidos formem a percepção a respeito do papel fundamental entre escola e família, nesta construção do estigma relacionado ao adolescente, ocasionando em um processo de medicalização dos comportamentos, de forma a trabalhar em um processo de ressignificação do olhar para com o adolescente. Salienta-se ainda a influência da norma social em relação ao ditar o que é normal e o que não é, as fantasias dos pais para com os filhos em relação as perspectivas de como agir, a desconsideração ou a negatividade do período de adolescência, junto com ele a não interpretação correta dos comportamentos que, com certa frequência, são condizentes com a situação ou momento que o jovem está passando, seja ela social, psicológica ou física.

Biografia do Autor

Edylton Victor Da Silva Alves

Edylton Victor da Silva Alves, graduando em Psicologia.

Marlon Magno Rangel Cardoso

Marlon Magno Rangel Cardoso, licenciado em Letras pela Faculdade de Educação São Luís de Jaboticabal-SP, mestre em Educação pela Universidade Federal do Tocantins (UFT/TO).

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Publicado

2021-12-22

Edição

Seção

ARTIGOS