DISCURSOS SOBRE LETRAMENTO DIGITAL NO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO: CAMINHOS E PERSPECTIVAS NA CONSTRUÇÃO DE SABERES
Resumo
Este trabalho objetiva discutir e analisar o uso das tecnologias digitais nos processos de ensino-aprendizagem como recurso pedagógico. Para tanto, toma como objeto de análise discursos de diferentes atores sociais sobre as potencialidades das TIC no ensino. Considerando as discussões sobre letramento digital na educação básica e superior, observa-se que vigora no imaginário social, bem como apontam as teorias sobre o ensino, uma perspectiva sobre os recursos hipermodais que aponta para a renovação da configuração dos atores e espaços educativos, tendo em vista a produção de conhecimento no meio social e nos ambientes institucionais pedagógicos.
Referências
ARROYO, M. G.. Currículo, território em disputa. 2ª ed. Petrópolis - RJ: Editora Vozes, 2011.
BELLONI, M. L. Tecnologia e formação de professores: Rumo a uma pedagogia moderna? Campinas-SP: Educação e Sociedade, Cedes, n. 65, 1998, p. 143-162.
BARBERÀ, E.; ROCHERA, M. J. Os ambientes digitais de aprendizagem baseados no projeto de materiais autossuficientes e na aprendizagem autodirigida. In.: COLL, C.; MONEREO, C (Orgs.). Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação. Porto Alegre, 2010, p. 157-170.
BRAGA, D. B. Ambientes Digitais: reflexões teóricas e práticas. São Paulo: Cortez, 2013.
BRAGA, D. B.. A inserção dos recursos digitais e da Internet nas práticas sociais e educacionais: impactos no ensino da literatura do século XXI. Língua, Literatura e Ensino (UNICAMP), v. 34, p. 635, 2014.
BUZATO, M. E. K. Cultura digital e apropriação ascendente: apontamentos para uma educação 2.0.Educação em Revista. Belo Horizonte: UFMG, v. 26, p. 283-303, 2010.
_______. Entre a fronteira e a periferia: linguagem e letramento na inclusão digital. Campinas, SP: 2007 (tese de doutorado).
CASTELLS, M. A sociedade em rede. 5ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
DWYER, T.; WAINER, J.; DUTRA, R. S.; COVIC, A. et ali.. Desvendando mitos: os computadores e o desempenho no sistema escolar. Educação e Sociedade. Campinas: Unicamp, v. 28, n.101. p.1303-1328, 2007.
Freire, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 49. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005
GASQUE, K. C. G. D. Information literacy for inquiry-based learning. Transinformação, v. 28, n. 3, 2016.
GEE, J.P.; HAYES, E.R. Language and learning in the digital age. New York, NY: Routledge, 2011.
GOMES, L. F. Hipertexto no Cotidiano escolar. São Paulo: Cortez Editora, 2011.
LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: 34, 1999.
MORAES, M. C. O paradigma educacional emergente. 16ª ed. Campinas: Papirus, 2011.
RIBEIRO, A. E,; COSCARELLI, C. V. O que dizem as matrizes de habilidades sobre a leitura em ambientes digitais. Educação em Revista (UFMG. Impresso), v. 26, p. 317-334, 2010.
ROJO. R. Materiais didáticos no ensino de línguas. In. MOITA LOPES, L. P.Linguística aplicada na modernidade recente: festschirift para Antonieta Celani. São Paulo: Parábola, 2013.
SILVA, T. T. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular. Belo Horizonte:Editora Autêntica, 2010.
SOARES, M. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educação eSociedade, v. 23, n.81, 2002,p. 143-160.
SOARES, M. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 17ª ed. São Paulo: Ática, 2002.
PINHEIRO, P. A. Web 2.0 e saber-fluxo: novas questões de letramento digital. Confluência. Rio de Janeiro: v. 37/38, p. 193-213, 2012.
TARDIF, M. O que o saber da experiência no ensino? In: ENS, R. T.; VOSGERAU, D. S. R.; BEHERNS, M. A. (Orgs). Saberes docentes e formação profissional. 14ª ed. Petrópolis - RJ: Editora Vozes, 2012.
VALENTE, J. A. Diferentes usos do computador na educação. In: VALENTE, J. A (Org.). Computadores e conhecimento: repensando a educação. Campinas-SP: Gráfica central da Unicamp, 1993, p. 1-23.
