DESAFIOS E PRECONCEITOS NO ENSINO DE ARTES NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Autores

  • Brenno Jadvas Soares Ferreira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins.
  • Vanessa Rodrigues da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins.

Resumo

O presente artigo propõe-se a uma reflexão sobre os desafios e preconceitos enfrentados pelos docentes da disciplina de Artes. Faz-se uma síntese de qual é a visão dos docentes e discentes tem perante a disciplina de arte, e qual a importância de se ter profissionais formados e capacitados na área. Esta pesquisa baseada nos preconceitos e desafios na disciplina de Artes pretende instigar a reflexão sobre estes grandes fatores existentes no meio de ensino e no déficit que acaba provocando na formação de nossos cidadãos. De acordo com Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional2 - LDB nº. 9.394/96 que inclui a Arte como componente curricular obrigatório nos diversos níveis da Educação básica, colocando o ensino de Arte no mesmo patamar de importância das demais disciplinas obrigatórias na grade curricular. Visto então que a Disciplina de Arte é essencial e indispensável na educação, assim como as demais disciplinas, que se obteve a escolha do tema para a realização deste artigo. Temos na disciplina de Arte um pequeno percentual de horas, onde em muitos casos, a disciplina é apenas para fechar carga horária de outro professor. O ensino de Arte necessita de reconhecimento e valorização, o mesmo deve ter grande importância na grade curricular como as demais, portanto necessita-se de que a mesma seja valorizada, pois faz parte da cultura e da origem do homem como também é capaz de desenvolver diversas habilidades no desenvolvimento do estudante, como percepção, criatividade, imaginação, desenvolvimento da coordenação motora, atenção, concentração, afetividade e convívio.

Biografia do Autor

Brenno Jadvas Soares Ferreira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins.

Mestre em Artes/Teatro pela Universidade Federal de Uberlândia-MG, especialista em Gerontologia pela Universidade Federal do Tocantins -TO, licenciado e bacharel em Artes Cênicas com habilitação em Direção Teatral pela Universidade Federal de Ouro Preto-MG; Professor no curso de Licenciatura em Artes Cênicas e responsável técnico da Pós-graduação em Arte Educação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins.

Vanessa Rodrigues da Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins.

Licencianda em Artes Cênicas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins-TO.

Referências

BACARIN, L. M. B. P. et al. História do movimento de arte-educação no Brasil. Dissertação de mestrado. UEM, Marigá. 216p. 2005.

BARBOSA, Ana Mae. Arte-educação: conflitos e acertos. São Paulo: Max Limonad, 1984.

______. John Dewey e o ensino da arte no Brasil. São Paulo: Cortez, 2001.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 9.394/96. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 13 jun. 2017.

______. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais – Arte. Brasília, DF, MEC/SEF, 1997.

CUNHA, M. A. Literatura infantil teoria e prática. 7. ed. São Paulo: Ática, 2006.

DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação. Petrópolis: Vozes,1993.

FERNANDES, Florestan. Desafio Educacional. São Paulo: Cortez, 1989.

FUZARI, M. F. de Rezende; FERRAZ, M. H.C.T. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 2004.

PENNA, Maura. DÓ,RÉ,MI,FÁ E MUITO MAIS: discutindo o que é Música. Música(s) e seu ensino. Porto Alegre: Sulina, 2008.

PEREIRA, SRC et al. Dança na escola: desenvolvendo a emoção e o pensamento. Revista Kinesis, n. 25, Jul./Dez. 2001.

PREFEITURA DE GURUPI. Disponível em: <http://www.qedu.org.br/busca/127-tocantins/3509-gurupi –>. Acesso em: 20 maio 2017.

PORTAL MEC. Resolução CNE/CEB. Disponível em: Acesso em: 23 ago. 2017.

Downloads

Publicado

2018-08-27

Edição

Seção

ARTIGOS